A História demonstra que a duração da crueldade é de pequeno curso,
porque
os ditadores, mesmo quando se sucedem, não escapam à enfermidade,
à morte
natural, por acidente ou por assassinato... inclusive o daqueles
que
ambicionam substitui-los no trono da covardia. Todos passam, e a
liberdade
concede às vítimas da perversidade o direito de cantar e de
sorrir,
construindo o futuro melhor para os seus filhos.
No mundo contemporâneo,
embora vicejem a escravidão e a indignidade de
chefes de nações que submetem
o seu povo ao encarceramento e à submissão,
sob a chibata e as armas
destrutivas, esse câncer ulcerativo terá vida
breve.
A Divindade,
sensibilizada com o sofrimento de milhões de filhos, submetidos
ao abuso e à
injustiça dos homens sem alma, promove a chegada dos Seus
embaixadores,
alguns dos quais já se encontram no mundo, para que cauterizem
as suas
feridas e encerrem o ciclo de hediondez que permanece.
Não tardará a hora em
que as algemas se partirão e os braços livres
trabalharão a terra dos
sentimentos, construindo uma nova sociedade, um
feliz povo, uma Humanidade
livre de escravidão, de discriminação, de
processos vergonhosos de
persegução política, racial, de casta e as
mulheres
também adquiram a
dignidade que lhes foi tomada, submetendo-as ao talante
das paixões mais
vis, que permanecem nos sentimentos dos homens.
(Victor Hugo/Divaldo P.
Franco, do livro "Diamantes Fatídicos").
Quarta-feira, 15 de julho de
2015.
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