quarta-feira, 15 de julho de 2015

A História demonstra que a duração da crueldade é de pequeno curso,
porque os ditadores, mesmo quando se sucedem, não escapam à enfermidade,
à morte natural, por acidente ou por assassinato... inclusive o daqueles
que ambicionam substitui-los no trono da covardia. Todos passam, e a
liberdade concede às vítimas da perversidade o direito de cantar e de
sorrir, construindo o futuro melhor para os seus filhos.
No mundo contemporâneo, embora vicejem a escravidão e a indignidade de
chefes de nações que submetem o seu povo ao encarceramento e à submissão,
sob a chibata e as armas destrutivas, esse câncer ulcerativo terá vida
breve.
A Divindade, sensibilizada com o sofrimento de milhões de filhos, submetidos
ao abuso e à injustiça dos homens sem alma, promove a chegada dos Seus
embaixadores, alguns dos quais já se encontram no mundo, para que cauterizem
as suas feridas e encerrem o ciclo de hediondez que permanece.
Não tardará a hora em que as algemas se partirão e os braços livres
trabalharão a terra dos sentimentos, construindo uma nova sociedade, um
feliz povo, uma Humanidade livre de escravidão, de discriminação, de
processos vergonhosos de persegução política, racial, de casta e as
mulheres
também adquiram a dignidade que lhes foi tomada, submetendo-as ao talante
das paixões mais vis, que permanecem nos sentimentos dos homens.
(Victor Hugo/Divaldo P. Franco, do livro "Diamantes Fatídicos").

Quarta-feira, 15 de julho de 2015.

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